Ciência não se faz sem reflexão e esta não se faz sem informação e conhecimento. Capacidade de análise crítica e criteriosa de nosso tempo e nossa realidade social. Não se faz sem sensibilidade aos problemas sociais, objeto principal de sua atenção. Não se faz sem argumentação sólida, embasada e demonstração humilde de resultados aproximados, abordagens menos equivocadas, posto que o mito da verdade científica há decadas já foi destruído, felizmente. A ciência não é soberana, é apenas um modo, eficiente, de leitura de mundo, como o são também o conhecimento filosófico, o conhecimento pelo senso comum, o conhecimento religioso e o artístico. Ocorre que a ciência substituiu, historicamente, os oráculos da antiguidade em sua função de desvendar o desconhecido, e o inconsciente coletivo tende a aceitar incondicionalmente as "verdades" da ciência. Basta perceber o peso que exercem um jaleco branco ou um par de óculos no imaginário popular, sintoma desta mesma transferência cognitiva. Portanto, é importante o desenvolvimento de um olhar crítico sobre o que se absorve como conhecimento: livros, sites, jornais, telejornais, revistas etc. A aquisição de informações e a educação são instrumentos poderosos para uma leitura crítica destes veículos, no intuito do ser humano extirpar de vez a exploração e a manipulação a que é histórica e comumente submetido.
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